Hoje vamos falar sobre os indicadores de produtividade na construção civil. Mas antes, é preciso conhecer o conceito de produtividade para compreender melhor o assunto.
Com certeza você já deve ter ouvido falar nesse termo, mas relacionado a diferentes contextos, afinal, produtividade possui um significado amplo que se adapta a diferentes áreas. Essa palavra tem ligação direta com alguns fatores, como entrega, qualidade, tempo e recursos, que influenciam diretamente no padrão de qualquer serviço.
Considerando os aspectos mencionados inicialmente, podemos concluir que produtividade é o resultado da relação de todos esses pontos, ou seja, significa um funcionário ou prestador de serviço entregar a tarefa ou produto com a máxima qualidade possível, dentro de um tempo justo de produção e utilizando os recursos disponíveis de forma consciente.
Agora que já falamos sobre o conceito de produtividade, vamos explicar um pouco sobre os fatores envolvidos e o que eles realmente significam dentro do campo da construção civil. Para se ter uma ideia, o elemento tempo dentro dessa área é essencial. Afinal, a maioria das obras e construções possuem prazo de entrega para ser cumprido e recursos para serem administrados.
É por isso que os indicadores de produtividade existem, pois são extremamente importantes para avaliar o desempenho em todos os setores de uma obra para a construção civil.
Já que falamos da importância dos indicadores de produtividade na construção civil, é hora de falarmos sobre os principais deles, para que você entenda melhor como funciona este sistema. Existem dois indicadores principais nesse setor, são eles:
Esse é o principal indicador e, por isso, o primeiro a ser apresentado. Esse indicador, de forma objetiva e geral, é utilizado para medir a produtividade na obra, considerando nessa soma o esforço total disposto, em relação ao total de serviços prestados ou executados.
Dentro desse indicativo são considerados todos os pontos da obra, bons ou ruins. Esse indicador é extremamente útil, pois determina a quantidade de profissionais necessários para a execução da obra, considerando a produtividade plena. A fórmula para operar esse indicador é a seguinte:
RUP = Hh / QS, que significa:
Hh = homens-hora da equipe disponíveis para o trabalho;
QS = quantidade de serviço líquida.
Partindo para um exemplo simples de RUP: suponha que você esteja realizando a finalização de uma obra na parte de pintura, onde é preciso ser feita a proteção e o acabamento ao substrato de um metro quadrado. Se formos considerar uma RUP de 3, por exemplo, 3 pintores são necessários para o metro quadrado, sendo 3 pintores para 3 horas de serviço.
Esse valor deve ser sempre considerado a partir do tipo de obra, do tamanho e do tipo de serviço. Por isso, o valor pode ser sempre diferente e deve ser sempre adaptado de forma que você consiga executar o serviço com produtividade plena.
Pensando nisso, existem alguns fatores que também podem ser considerados nesse momento, são eles:
Fatores relacionados ao contexto: aqui se considera diversos parâmetros, incluindo tamanho, pagamento e bem-estar da equipe, condições de tempo para que o time trabalhe bem e de forma segura. Além de segurança do trabalho, ou seja, o uso de EPIs. Todos esses fatores influenciam diretamente na RUP e, consequentemente, na qualidade da produtividade que será entregue.
Fatores relacionados a anormalidades: a falta de profissionais, materiais para execução do serviço, equipamentos, ferramentas, ou seja, a estrutura básica e essencial para que se possa executar a obra de forma plena, também são fatores que influenciam diretamente na RUP e no resultado.
É necessário lembrar que nenhum trabalhador consegue fazer milagre sem dispor do mínimo para trabalhar, como material disponível, além de ferramentas e equipamentos à disposição.
Nesse indicador é considerado todo material de perda em uma obra, o que chamamos de entulho – aquele usado além do previsto ou aquele que foi subtraído da obra.
Esse indicador é extremamente importante, sobretudo porque evita prejuízo e desperdício de material. Ele pode ser calculado usando a seguinte fórmula:
CUM = Qmat / Qserviço, que significa:
Qmat = quantidade de material;
Qs = quantidade de serviço realizado com tal material.
Já para calcular as perdas da obra, você pode utilizar a seguinte fórmula:
Perda (%) = Qreal – Qteórica / Qteórica x 100, que significa:
Perda (%) = perda percentual.
Qreal = quantidade de material realmente consumida.
Qteórica = quantidade de material teoricamente necessária.
Agora que explicamos sobre os principais indicadores da produtividade na construção civil, é preciso salientar como a tecnologia pode ajudar nesse processo. Atualmente, a tecnologia está presente em todos os aspectos da vida, e na construção civil não poderia ser diferente.
Os sistemas tecnológicos permitem que perdas, tanto de materiais quanto de produtividade, sejam evitadas de forma assertiva e com muito mais segurança e organização. Na Blue Glass, por exemplo, você encontra as mais avançadas tecnologias do mercado, pois nossa empresa está sempre em busca da excelência tecnológica dos produtos e serviços, unindo, além disso, um rigoroso controle de produção e logística, destacando-se no mercado vidreiro.
Estar preparado e ter o controle sobre suas demandas nesse setor te deixa sempre um passo à frente de imprevistos e salvo de prováveis prejuízos. A tecnologia é uma importante ferramenta feita para somar e deixar o processo ainda mais otimizado, rápido e assertivo em todos os setores da construção civil.
O que antes era feito de forma manual, demandando muito tempo, papel, esforço e paciência, hoje pode ser feito de forma mais rápida e simples, utilizando a ferramenta correta.
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