Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, o vidro não é uma invenção humana. Ele é mais uma de nossas descobertas! A história mostra que há mil anos os povos fenícios que trabalhavam com comércio descobriram o material depois de fazerem uma fogueira na areia da praia. A união do fogo com a areia, juntos do elemento chamado nitrato de sódio, foram convertidos em vidro.
Os registros contam também que foram os romanos que melhoraram este material, uma vez que já dominavam técnicas de lapidação, pintura, coloração, gravura e moldagem. Continue a leitura e saiba mais sobre a descoberta do vidro!
A partir da Idade Média o processo de fabricação de vidro foi mantido a sete chaves para evitar a espionagem industrial. Por isso, as técnicas criadas na França só foram introduzidas na Inglaterra entre os séculos XVIII e XIX.
Para introduzir o vidro trefilado em 1680, John Bowles teve que subornar pessoas. Robert Lucas Chance e Georges Bontemps foram dois nomes de destaque na história do vidro, que tinham como objetivo tentar convencer franceses que trabalhavam com artesanato a compartilhar seus conhecimentos sobre o processo de fabricação com cilindro soprado, em 1832.
O vidro é um material que apresenta muita versatilidade, pois pode ser usado em embalagens de alimentos, bebidas e medicamentos. A sua composição é feita por calcário, areia, barrilha, alumina, corantes ou descorantes. A principal vantagem desta composição é que o vidro oferece inércia, ou seja, ele não interage com outros elementos químicos. Esta característica facilita a sua utilização em diversos materiais.
Inicialmente o vidro era feito apenas em formato de blocos maciços. Mas depois, em 2000 a.C., ele passou a ser fabricado em formato de pequenas vasilhas, nas quais os fabricantes despejavam massa de vidro em uma fôrma de barro. 1500 anos depois disso os egípcios também passaram a produzir vidros, só que para janelas. A massa era colocada em cima de uma mesa para evitar que derramasse, e em seguida era amassada com um rolo.
Foi na Síria, no século I a.C., que as garrafas de vidro se tornaram possíveis. Isso porque foi nesta época que a técnica do sopro surgiu, o que possibilitou a fabricação de vidros ocos, como potes, copos e garrafas. A partir daí as garrafas de vidro se tornaram artigos muito úteis para o armazenamento de vinhos, principalmente a partir da Idade Média.
O vidro de fato revolucionou o mundo em que vivemos. Ele nos possibilitou a fabricação não só de copos, pratos e garrafas, mas também trouxe o microscópio, o óculos, espelhos. Se não fosse por ele não teríamos luz artificial, aparelhos de Tv, computadores, rádios, máquinas fotográficas e lentes de contato. Apenas com estes exemplos já podemos concluir o seu nível revolucionário.
Existem diversos tipos de vidro com finalidades diferentes. Confira abaixo uma pequena lista com os mais comuns:
Além desses existem ainda: vidro serigrafado; vidro extra clear; espelho; vidro acidado; vidro jateado; vidro resistente ao fogo, entre outros.
O vidro é muito vantajoso em diversos aspectos. Mas um ponto que se destaca é o fato de ele ser 100% reciclável. Ele pode ser reutilizado na fabricação de novas matérias-primas, como o próprio vidro em si. É importante destacar que esta reutilização não provoca perda de qualidade do produto ou compromete sua pureza.
Durante o processo de reciclagem os vidros são separados por cores e tipos. As embalagens de geleias e copos que usamos em casa, por exemplo, não podem ser misturadas a vidros produzidos para aplicação em janelas.
Entre as cores mais comuns de vidro estão o âmbar, utilizado em garrafas de cerveja e de produtos químicos, e o translúcido ou incolor, que geralmente é aplicado em compotas. O verde é mais comum em refrigerantes, enquanto que o azul é aplicado em garrafas de vinho.
O vidro que será destinado à reciclagem é enviado para vidrarias, onde ele passa por um processo de lavagem e trituração. Os cacos são misturados com areia, calcário, sódio e outros minerais. Ou seja, ele é utilizado nos materiais que já compõem a sua matéria.
O processo de reciclagem do vidro tem como objetivo manter a qualidade do material. Por isso, ele é analisado com antecedência para eliminar impurezas que possam estar presentes. Estas impurezas também podem danificar os fornos e os demais equipamentos utilizados durante o procedimento. Então, as tampas e os rótulos são retirados, seguido de uma lavagem para remover os resíduos que sobraram.
Entre as impurezas que precisam ser removidas estão as pedras, cerâmicas, concreto, louças e cristal. Eles são difíceis de serem fundidos nas temperaturas do forno. Materiais orgânicos como plástico, papel e terra são voláteis às temperaturas altas, mas se estiverem presentes em grandes quantidades, podem alterar a atmosfera do forno.
Isso causa a criação de bolhas nos vidros e até alterações nas cores. Já os metais ferrosos e os não-ferrosos contaminam o material, dando uma coloração muito diferente do vidro utilizado como base. Além de também provocar bolhas, eles provocam manchas, nuvens de bolhas, entre outros defeitos que prejudicam a estética do produto.
Os vidros de produtos farmacêuticos e embalagens de produtos químicos devem ser descontaminados antes da reciclagem, pois podem causar danos à saúde.
A Blue Glass é uma empresa que trabalha há vários anos no mercado vidreiro, com mais de duas décadas de experiência, sendo referência nacional, não só pelo seu trabalho, mas pelo compromisso com os clientes e com a qualidade do material oferecido. Se você precisa de soluções relacionadas à vidro, conte com a gente!
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